Sabia que os antioxidantes nos alimentos podem ajudar a proteger a pele?
Tendo por base essa ideologia um conjunto de investigadores decidiu realizar uma experiência, com o fim de apurar se determinados alimentos têm influência como neutralizadores dos radicais livres da pele provocados pela exposição à luz ultravioleta solar.
A exposição à luz ultravioleta solar origina um acumular de radicais livres da pele, contribuindo para o aspecto de envelhecimento das pessoas. Relembre-se que a acumulação de radicais livres em todo o organismo é aponta

da como a principal causa do envelhecimento humano.
Sabendo por outro lado que, cientificamente, o licopeno é uma substância neutralizadora dos radicais livres da pele provocados pela exposição à luz ultravioleta solar, decidiram os investigadores administrar, por um período de 3 meses, essa substância a uma pessoa.
Para o efeito entre várias pessoas voluntárias seleccionaram uma do sexo feminino e a qual apresentava uma pele muito sensível à exposição solar. A região costal dessa pessoa foi submetida a um aparelho que produzia pequenos focos de luz ultravioleta semelhante à luz solar. Este teste provocou pequenas manchas vermelhas (queimaduras), tendo os investigadores avaliado o seu grau e determinado a sua área.
Sendo o tomate o alimento natural que contém a maior percentagem de licopeno, após o primeiro teste, foi administrada diariamente e por um período de três meses 56 gramas de pasta de tomate.
Após os três meses voltou-se novamente a submeter essa pessoa ao aparelho que produzia os pequenos focos de luz ultravioleta, em condições semelhantes. Mais uma vez, este provocou pequenas manchas vermelhas (queimaduras). Quando os investigadores foram avaliar o grau e determinar a área dessas manchas, feita a comparação com o 1º teste, confirmaram que estas tinham-se reduzido em 1/3 ou seja 30%.
Daqui permite-nos concluir que o uso diário de tomate (licopeno) reduz a queimadura solar dando um aspecto saudável e belo à pele humana, impedindo o acumular de radicais livres provocados pela exposição à luz ultravioleta, e o qual pode ser facilmente conseguido com a ingestão de alimentos ricos em licopeno, como por o exemplo o tomate.
Adriano e Lara
Poderão as bagas (morangos) melhorar a capacidade de memória?
Existem alguns estudos que indiciam que as bagas podem melhorar a capacidade de memória, pelo facto de conterem uma substância que induz tal efeito. Essa substância contida nas bagas e que presumivelmente conduzirá à melhoria da capacidade de m

emória é designada por “autocianinas”. As “autocianinas” presentes em alimentos como, por exemplo, os morangos, permitiriam inibir/erradicar a acumulação de radicais livres.
Sabendo que com o incremento da idade dos indivíduos existe o acumular de radicais livres, os quais provocam danos na capacidade de memória, pois afectam as células cerebrais e, partindo do principio que as “autocianinas” auxiliam na inibição/erradicação desses radicais livres, um grupo de cientistas decidiu realizar uma experiência.
No âmbito dessa experiência foram previamente seleccionados dois grupos de idosos separados geograficamente (um grupo constituído por cidadãos americanos sito nos Estados Unidos da América e outro com cidadãos ingleses sito na Inglaterra). Por um período mensal foi ministrado, diariamente, a ambos os grupos uma determinada porção de morangos.
Ao longo desse período foi realizado um conjunto de testes informatizados para verificar a capacidade de memória, a capacidade de aprendizagem e o tempo de reacção.
No final do período experimental foram extraídos e analisados a totalidade de resultados, concluindo-se que esses resultados eram pouco significativos, não ficando cientificamente provado que a ingestão de bagas (autocianinas) conduz a uma melhoria da capacidade de memória. Justificando tal conclusão, contribuiu o facto de alguns dos indivíduos não manifestarem qualquer melhoria nos resultados.
Adriano e Lara
Será que a ingestão de 2 litros de água por dia melhora a pele? Esta ficará mais hidratada?
Alguns cidadãos acreditam que a ingestão de 2 litros de água diariamente contribui preponderantemente para uma pele saudável, bonita e hidratada. Partindo desse princípio, um grupo

de cientistas decidiu realizar um estudo. Para tal foram seleccionadas duas jovens gémeas. Antes de iniciarem o estudo foi medida a humidade, elasticidade e oleosidade da pele. Após a realização dessas medições foi determinada que uma das jovens iria consumir diariamente 2 litros de água, para além de outra água proveniente dos alimentos ou outras bebidas, como por exemplo do chá, enquanto a outra participante não podia consumir qualquer água - a sua ingestão de água apenas poderia ser proveniente dos alimentos e outras bebidas que não água.
Apesar de alguma dificuldade inicial por parte da jovem que não podia consumir água, pois habitualmente consumia aproximadamente 1,5 litros, esta decorreu sem qualquer incidente, sendo cumprida escrupulosamente.
Ao fim de 5 dias voltou-se novamente a efectuar a medição de humidade, oleosidade e elasticidade da pele das duas jovens verificando-se que não ocorreu qualquer mudança significativa nessas características.
Deste estudo os cientistas concluíram que o corpo humano tem capacidade para extrair a água dos alimentos sem haver a necessidade da ingestão pura de água, constituindo a ingestão diária de 2 litros de água um mito, no que concerne na melhoria e hidratação da pele.
Adriano e Lara
Porque razão o vinho tinto faz bem ao coração? Qual o componente no vinho que aumenta a flexibilidade das artérias?
Estando cientificamente comprovado que o vinho tinto, nas proporções adequadas, faz bem ao coração, qual o componente que desempenha tal função? Tendo em vista confirmar e apurar qual era essa substância um grupo de cientistas levou a cabo uma experiência. Para tal foram

seleccionados três indivíduos sendo ministrado ao primeiro dois copos de vinho, ao segundo uma quantidade de vodka misturada com água, para garantir a mesma quantidade de álcool que o primeiro tinha ingerido e ao terceiro um copo de sumo de uva.
Antes de iniciar a experiência a cada indivíduo foi medida a flexibilidade das suas artérias.
Quando o primeiro indivíduo ingeriu os dois copos de vinho tinto e foi submetido a nova medição da flexibilidade arterial, constatou-se que a flexibilidade das suas artérias tinha aumentado.
Quando o segundo indivíduo ingeriu o copo de vodka e foi submetido a nova medição da flexibilidade arterial, constatou-se que a flexibilidade das artérias tinha aumentado, no entanto, sem atingir uma percentagem tão elevada como no primeiro indivíduo. Recorde-se que a quantidade de álcool era igual.
Da comparação dos dois primeiros indivíduos e sabendo que o álcool aumenta a flexibilidade das artérias, então a que se deve a diferença percentual? Que outras substâncias tem o vinho que não a vodka para provocar essa maior flexibilidade?
Sabe-se que o vinho tinto para além do álcool tem outras componentes que previnem as doenças cardiovasculares. Essas substâncias são os “polifenois”. Assim, o terceiro indivíduo ingeriu um copo de sumo de uvas (rico em polifenois) e sem álcool, tendo-se de seguida realizado a medição. Este apresentou uma elevada flexibilidade arterial, em muito superior à apresentada pelos outros dois indivíduos. Isso permite concluir que os “polifenois” são mais eficazes do que o álcool para relaxar as artérias, prevenindo dessa forma as doenças cardiovasculares. Deve-se pois, ingerir diariamente uma pequena porção de vinho tinto, já que esta bebida é rica em “polifenois”.
Adriano e Lara
Poderão os espinafres, couves, kiwi, entre outros prevenir a degeneração macular?
A exposição contínua à luz solar, acompanhada com o envelhecimento dos indivíduos pode conduzir a uma doença designada por “degeneração macular”.
A mácula é um constituinte ocular e que possui uma superfície muito sensível protegida por um pigmento amarelo. Com o envelhecimento e a exposição solar abusiva esse pigmento é afectado, conduzindo a uma doença designada por “degeneração macular”, a qual pode evoluir até à perda total da visão.

O pigmento amarelo protector da mácula é constituído por uma substância designado por “lutina”. A “lutina” encontra-se em alimentos como espinafres, couves, kiwis, gema de ovo, entre outros.
Partindo deste conceito, um grupo de cientista, decidiu-se por fazer uma experiência a fim de verificar se o consumo habitual de alimentos portadores de “lutina” podem prevenir ou melhorar a “degeneração macular”.
Tendo sido seleccionado um grupo de pessoas, a estas era ministrado diariamente e por um período de 6 meses, 100 gramas de espinafres. Antes de iniciarem essa suplementação dietética, esse grupo de indivíduos foi submetido a um conjunto de testes, a fim de determinar, individualmente, qual a sua capacidade de visão.
No final, foi realizada uma nova bateria de testes vindo-se a constatar que o grupo tinha, em média, melhorado 19% a sua capacidade visual. Provou-se que os alimentos que possuem “lutina” protegem os indivíduos contra a perda de visão, e combatem a degeneração macular conduzindo dessa forma para uma melhoria da qualidade de vida.
Adriano e Lara
Uma dieta de desintoxicação pode ajudar a remover as toxinas?
No nosso quotidiano, o organismo vai acumulando toxinas, as quais conduzem ao envelhecimento. Estando o envelhecimento associado com o acumular de radicais livres, os quais causam estragos nas nossas células, inclusive ao nível do DNA, a remoção desses poderia prevenir o envelhecimento?
Partindo desse pressuposto, um grupo de cientistas decidiu realizar um teste. Para tal seleccionou 10 indivíduos do sexo feminino. Estes elementos, antes de iniciarem a experiência tiveram uma alimentação abusiva, rica em calorias, com a ingestão por exemplo de álcool em excesso e alimentos prejudiciais (alimentos ricos em gorduras trans, etc).
Após essa alimentação desregrada essas jovens foram divididas em 2 grupos de 5 elementos cada. Enquanto o primeiro grupo foi submetido a uma dieta de desintoxicação (só comiam vegetais e frutos, não podiam ingerir chocolate, batatas fritas, carnes vermelhas, cafeína, álcool) o outro grupo prosseguiu com uma dieta normal (grupo de controle).
Com a separação dos grupos e a administração das diferentes dietas procurava-se determinar, após uma semana se as 5 raparigas que foram submetidas à dieta de desintoxicação tinham libertado as suas toxinas. Para tal, antes de iniciarem o programa, os dois grupos foram sujeitos a uma recolha de urina, a fim de determinar o número de toxinas libertadas.
Após iniciarem as dietas, a ambos os grupos e diariamente, era feita a recolha de urina a fim de determinar o número de toxinas libertadas.
Tendo terminado a experiência, ao fim de uma semana, e analisados os resultados provenientes das urinas conclui-se que a dieta de desintoxicação não tinha produzido qualquer efeito, pois os valores mantiveram-se iguais àqueles apresentados inicialmente e idênticos entre os dois grupos, apesar da dieta ser diferente.
Isto veio provar que a variação das dietas não vai acelerar o processo de desintoxicação, permitindo concluir que o fígado e o rim, principais órgãos envolvidos na desintoxicação, não necessitam de descanso tendo uma taxa de metabolização constante. Uma dieta de desintoxicação não melhora os processos de desintoxicação naturais.
Adriano e Lara