sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Corrente Estruturalista vs Corrente Funcionalista

Neste mundo da globalização, feito de conflitos e de antagonismos, de complementaridades e interdependências, de solidariedade e de convergências, de comunidade e mesmo de comunhão, da informação e dos multimédia, o Homo Sapiens é sujeito diariamente a uma constante troca de informação e impulso para o consumo.
É neste mundo global que os multimédia tentam influenciar diariamente o ser humano, e diga-se alcançando esse objectivo pois, por exemplo, ao nível da alimentação esta publicidade influencia as escolhas, as tendências para a aquisição de determinados produtos alimentares em detrimento de outros.
As campanhas publicitárias são direccionadas a públicos-alvo que vão desde o geral às minorias, dos mais jovens aos mais idosos, do sexo feminino ao sexo masculino, da etnia negra à etnia branca, da estatura mediana à estatura elevada, ou seja, a todo o tipo de grupos que se possam imaginar e que possam constituir presumíveis consumidores do produto em questão.
É neste contexto publicitário que decorrem duas correntes:
a) A corrente estruturalista que explora os factores culturais, sociais e psíquicos. O indivíduo que consumir determinado bem, neste caso alimentar, estará a projectar-se numa determinada comunidade, faixa etária, grupo, etc;


b) A corrente funcionalista que, ao nível alimentar, preocupa-se em focar os constituintes nutricionais do produto, os seus benefícios para a saúde, bem-estar físico, psíquico e social e a melhoria da qualidade de vida.














Numa primeira instância e apesar de não ser regra geral, podemos definir as duas correntes através dos diferentes tipos de rótulos e embalagem que os produtos alimentares apresentam. Enquanto a primeira, corrente estruturalista, faz uma aposta na imagem a segunda aposta na apresentação dos constituintes nutricionais benéficos do alimento.

No entanto, estas duas correntes têm vindo a convergir surgindo uma corrente mista, onde se procura enfatizar num produto alimentar a sua aceitação social e imagem aos seus constituintes benéficos para a saúde, bem-estar geral e melhoria da qualidade de vida.

Adriano e Lara

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