domingo, 18 de novembro de 2007

Conhece quem comunica bem sobre alimentação tendo como objectivos de comunicação: Dar a conhecer; Fazer gostar do produto; Fazer agir …?

Se nos de debruçarmos profundamente sobre esta questão facilmente concluímos a sua elevada complexidade, as várias ramificações que lhe podemos atribuir, a diversidade de opiniões, os conflitos ideológicos inerentes, etc.
As questões éticas e morais readquiriram nos últimos tempos extraordinária actualidade. A sua presença gira nos diferentes contextos da vida social e em quase todos os domínios da actividade humana e, é um sinal forte do nosso tempo, uma marca profunda da modernização e do processo de desenvolvimento em curso. É neste contexto que, por exemplo, os anúncios publicitários têm evoluído de uma corrente estruturalista para uma corrente funcionalista ou mista.
O contributo da razão continuará a ser primordial no futuro da nossa sociedade. O Homem actual cada vez tem uma maior necessidade de saber o porquê; o porquê de ser assim; de entender porque é que determinado alimento está associado a determinada patologia ou a determinado benefício; como interage no organismo.
É esta necessidade do ser humano – o querer saber – que tem conduzido a uma informação mais precisa, correcta, mais informativa e menos especulativa.
É óbvio que nem toda a informação associada a determinado objecto, serviço ou bem, é sempre revelada, principalmente os aspectos negativos ou prejudiciais, primordialmente quando o objectivo final passa pela rentabilização de venda desse produto e essa informação é vinculada através de campanhas publicitárias.
Por outro lado, quando a informação é vinculada por entidades não adstritas a qualquer tipo de campanha ou manipulação essa é muito mais precisa, sendo apontados quer os aspectos positivos quer os negativos. A comunidade recebe uma informação desprovida de um interesse subjacente, mais precisa, correcta e não influenciada.
Principalmente no mundo ocidental, com a evolução da sociedade e das tecnologias, todos os elementos que operam nas áreas nutricionais/alimentares devem ter em consideração que a emancipação do homem não dispensa o recurso á razão do querer saber, sendo este o caminho para a sua sobrevivência económico-financeira.


Adriano e Lara

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