A presença de imagens fortes, de alto contexto onde apenas uma simples frase enfatiza valores e necessidades sociais, conciencializam a população alertando-a para os perigos ou benefícios de determinado bem alimentar, assumem-se como fontes de comunicação boas e benéficas. Vejamos alguns exemplos:


Nestes spot's publicitários são feitos alertas à população para a conveniência da leitura dos rótulos dos produtos. Muitas vezes esses rótulos contém muita informação e importante sobre os benefícios e malefícios dos bens alimentares em causa, quais os seus nutrimentos e em que quantidades se encontram presentes, etc. No entanto, nem sempre esses rótulos são uma boa fonte de comunicação, pois omitem muita informação, ou então não se encontram facilmente disponíveis para o cidadão comum, nomeadamente pela falta de conhecimentos face aos termos técnicos utilizados ou, noutras situações, por se encontrarem ridigidos numa lingua que não a usual dessa comunidade.
Más práticas de comunicação
Por outro lado, temos a publicidade que mostra sempre imagens felizes e agradáveis, como por exemplo: mulheres bonitas, jogadores famosos, alegria, muita cor e festividade.No entanto, esta publicidade oculta os aspectos negativos dos produtos em questão, tais como: o vício, a dependência, os malefícios para a saúde, qualidade de vida e bem estar social, fisico e psiquico, etc. Estas publicidades têm como objectivo primário o incremento da venda desses produtos independentemente dos seus maleficios para a saude e qualidade de vida das pessoas. Facilmente nos recordamos da publicidade ao tabaco ou a bebidas alcoólicas, ou a bens alimentares que contém grandes quantidades de gorduras ou de açucares. Belíssimas paisagens, desportos radicais, cowboys, a vida levada ao extremo, as festas, as modelos famosas, etc. Hoje, misturam-se essas questões com humor e elementos carismáticos, criando novos rumos da publicidade. É aqui que entra um marketing perigoso, que tem de ser explorado com cuidado, menos agressivo e incisivo.



Tal facto, hoje em dia, assume já um carácter amplo e complexo levando já alguns especialistas em nutrição a recomendaram à Comissão Europeia a adopção de legislação que restrinja ou proíba a publicidade a alimentos durante os programas televisivos dedicados às crianças e jovens.
Adriano e Lara